MVP – mínimo produto viável
O MVP ajuda os empreendedores a iniciar o processo de aprendizagem e a percorrer o ciclo construir-medir-aprender de feedback o mais rápido possível com o menor esforço possível.
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O seu objetivo é validar ou invadir as hipóteses fundamentais do negócio.
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MVP: como usar esse conceito para validar uma idéia e crescer utilizando o feedback do mercado
Então você teve uma grande ideia e quer empreender, certo?
Uma das metodologias mais conhecidas para o desenvolvimento de produtos e serviços é a do Mínimo Produto Viável, criada no berço do empreendedorismo e exposta junto ao conceito de lean startup.
A ideia é simples: validar o potencial de uma ideia antes de investir muito dinheiro nela.
Porém, a execução desse conceito talvez seja o principal desafio para os criadores de produtos e serviços. O que é perfeitamente compreensível: atire a primeira pedra quem nunca se empolgou com uma boa ideia e quis lançá-la da melhor forma possível!
Conceitualmente, um MVP (Minimum Viable Product) é construir a versão mais simples e enxuta de um produto (ou parte dele), empregando o mínimo de recursos (tempo e dinheiro) possíveis para entregar a principal proposta de valor da ideia.
O objetivo deste post é mostrar por que e como implementar o conceito de Mínimo Produto Viável na sua empresa (ou até mesmo na sua vida/projeto) e algumas dicas práticas para você maximizar os seus recursos.
Por que você deve considerar o conceito de MVP?
A origem do MVP vai ao encontro do conceito Lean, amplamente utilizado por gigantes dos negócios como a Apple e o Facebook em suas escaladas de crescimento. A ideia central consiste em otimizar o uso dos recursos de forma a garantir a maximização do retorno. O MVP se encaixa nesse contexto como método para validar o retorno de determinado investimento, mesmo antes de o produto estar completamente finalizado.
A tática consiste em basicamente usar criatividade e raciocínio para criar uma versão simplificada do que você pretende comercializar e testar a receptividade do seu produto no mercado. A partir do feedback recebido, você deve desenvolver as suas hipóteses sobre como a sua ideia atende aquela demanda.
O Growth Hacking é uma metodologia que se apoia muito nesse conceito. Os experimentos equivalem aos MVPs e são implementados (onde ocorre o real investimento) somente quando sabemos que o resultado é positivo. Muitas vezes até testamos diversas versões do MVP antes de adotar a real solução.
Para saber mais, confira nosso e-Book Growth Hacking: o guia definitivo da teoria à prática
Imagine um modelo de negócio para um food truck de comida mexicana. Com toda a ideia no papel, temos duas opções para começar o negócio:
- Investir no desenvolvimento do melhor truck possível, personalizado e que permita entregar os melhores burritos quentinhos em todos os cantos da cidade;
- Investir somente no desenvolvimento do produto principal (a sua receita de burrito), encher o porta mala do seu carro com eles e tentar vender em alguns pontos da cidade.
Note que a principal proposta de valor do food truck está presente no MVP: oferecer burrito onde você quiser (ou onde a demanda estiver).
Para qualquer empreitada, podemos ter resultados bons ou ruins e em diferentes proporções. Considerando os três cenários abaixo como possíveis, vejamos o que acontece em cada um deles quando implementamos o MVP ou o produto final:
No mundo dos negócios é raro acertar o alvo na primeira tentativa e colocar todos os seus recursos em um palpite é bastante arriscado.
No exemplo do food truck mexicano, o conceito de MVP validou se a ideia realmente tinha potencial por meio de feedbacks reais do mercado. O uso do conceito tornou a relação de retorno sobre investimento em um food truck de burritos muito mais consciente, estruturada e previsível.
3 passos simples para criar e melhorar seus MVPs
- Definir a proposta de valor
- Testar a resposta do mercado
- Operar
Primeiro passo: defina qual é a proposta de valor
Todo modelo de negócio começa com a hipótese de que determinada proposta de valor atrairá a atenção do mercado e gerará receita a ponto de obter lucro. Em outras palavras, a proposta de valor é o principal output do seu produto ou serviço para o usuário.
Aspectos que tornam essa oferta ainda mais atrativa ou complementam o produto são, vistos como secundários nesse momento.
Pense qual é a proposta de valor do seu negócio. A imagem abaixo é um ótimo exemplo de como fazer isso:
Segundo passo: teste a resposta do mercado
Após desenvolver um MVP que contemple a proposta de valor, é hora de entender o interesse do mercado no produto a ponto de justificar o investimento.
Existem muitas formas de validar a ideia. Uma delas é fazer um teste alpha, que consiste em lançar o produto ou serviço para um público controlado. Já no teste beta, divulga-se o MVP para o público geral.
No exemplo do food truck, fizemos os testes nos lugares onde pretendíamos vender com o truck, ou seja, realizamos um lançamento geral.
Atenção: os lançamentos controlados são mais indicados para soluções que podem apresentar problemas inesperados caso haja muita demanda. É o caso do mercado de softwares.
Nesse passo, precisamos fazer duas coisas com maestria:
- Entender o nível de receptividade do público para a sua proposta de valor
- Aprender quais são os principais pontos de melhoria que podem/devem ser considerados para aumentar os resultados
Terceiro passo: a Interação
Após o teste do MVP, é chegada a hora de interpretar os feedbacks recebidos.
Nem tudo o que o usuário diz faz real sentido para o seu modelo de negócio, mas ainda assim o mercado é a melhor forma de testar o seu modelo de negócio.
Antes de realizar o investimento, avalie se a sua hipótese precisa de mais testes e priorize o que realmente faz sentido para a construção de valor da sua proposta.
Caso sua percepção seja positiva, avance na direção do produto final. Caso contrário, use seus aprendizados para formular um nova hipótese e alinhar a sua proposta de valor com as aspirações do mercado.
5 dicas para criar um MVP
- Foque na proposta de valor central e na criação da hipótese. É ela quem ditará, de fato, o nível de demanda da sua solução.
- Faça benchmarking para encontrar atalhos. Aprender com os erros dos outros é sempre mais barato e economiza muito tempo de desenvolvimento.
- Antes de testar qualquer MVP, saiba o que é um resultado bom ou ruim e como medi-lo. Caso não seja possível, repense a forma de validar a tração junto ao mercado.
- Aplique o seu MVP a um contexto realista. Usar seus amigos e família como representações do mercado costuma enviesar drasticamente os dados e pode motivar decisões equivocadas.
- É sempre interessante criar métricas para o seu negócio. Elas fornecerão os aprendizados necessários para você replicar acertos e evitar erros.
Para finalizar
O conceito de MVP nasceu no contexto de startups, principalmente de tecnologia, mas a linha de raciocínio é aplicável a praticamente todos os projetos.
Você pode colocar essa metodologia em prática desde a construção de empresas até relacionamentos e basear o seu investimento no feedback dos consumidores.
A grande dificuldade é saber eliminar aspectos que muitas vezes queremos fazer, mas que ainda não provaram ter funcionalidade e retorno.
Além do MVP, o Marketing Digital é uma boa estratégia para ser usada no desenvolvimento de negócios. Para saber mais sobre o assunto, confira nosso eBook Marketing Digital para Empreendedores, disponível também em áudio.
FONTE:
https://resultadosdigitais.com.br/blog/mvp-minimo-produto-viavel/