A sigla ESG foi utilizada pela primeira vez no relatório “Who Cares Wins” (em tradução livre, “Quem se Importa Ganha”), elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2005. No documento, foram estabelecidas diretrizes e recomendações relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança para o mundo dos negócios.
Essas orientações giravam em torno da convicção de que era possível gerar resultados financeiros ao mesmo tempo que as empresas ajudavam a cuidar do meio ambiente e da sociedade. Na época, nove países participaram do desenvolvimento desse relatório, inclusive o Brasil, mas o conceito cresceu e hoje em dia representa uma tendência definitiva.
Veja só o que significa cada ingrediente do ESG no mercado de trabalho:
- environmental — tem a ver com a gestão de resíduos, o controle de poluição, a avaliação de riscos ambientais, a promoção da reciclagem, o uso de energias alternativas e a redução de desperdícios, por exemplo;
- social — se relaciona à construção de uma sociedade mais justa, à busca por maior diversidade no quadro de funcionários, às iniciativas para a acessibilidade, à redução de preconceitos nas relações interpessoais e à participação em iniciativas sociais e filantrópicas;
- governance — diz respeito à administração ética, à cultura de segurança, ao controle de corrupção, à existência de canais de denúncia, à transparência nos resultados e à realização de auditorias, entre outros pontos.
Na prática, as empresas elaboram estratégias robustas para que seus processos produtivos cumpram com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS, na sigla em inglês) da ONU e se tornem cada vez mais transparentes e confiáveis.
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